(Foto: Editora Leya)
Tudo o que me faz ser
quem eu sou. Minhas memórias. Minha personalidade. Minha alma. Perdidas para
sempre. Isso é pior do que morrer.
Logo de cara, quando eu abri o livro A Torre, do autor Daniel
O’Malley, tinha uma carta dentro. Uma carta de “Eu” para “Você”.
Estranho? Um pouco. A carta diz que “o
corpo que está usando costumava ser meu”. O corpo de Myfanwy Alice Thomas,
nossa protagonista.
O começo do livro é bem confuso. Como acompanhamos a
história sob a ótica de Myfanwy, não temos a mínima ideia de quem ela seja ou
de onde ela esteja. Conforme as peças começam a ser apresentadas e a fazer
sentido para ela, começam a fazer sentido para a gente também.
O livro tem momentos de humor e muitos de ação e isso possibilita
que o ritmo da história evolua de forma agradável para o leitor, mas, no livro,
o que mais se tem são reviravoltas e próximo ao final, quando tudo parece
permitir que você respire, algo além está presente para acontecer.
Ao ler “A Torre” tenha em mente que o mundo de Myfanwy
Thomas é um mundo cheio do sobrenatural, similar a mutantes. Assim, fica mais
fácil de se achar no meio da loucura que as aventuras dela acontecem.
(Foto: Daniel O'Malley)
Sobre o autor
O'Malley se formou com um mestrado em história medieval da
Universidade do Estado de Ohio. Ele trabalha para o Australian Transport Safety
Bureau. Seu primeiro romance, A Torre, foi lançado em 2012 e foi o vencedor do
Aurelis Award de Melhor romance de ficção científica.
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