Olá leitores, estou aqui de volta para continuar falando da saga Rainha Vermelha. Hoje finalizei o livro Coroa Cruel, esse livro é muito especial por que ele conta a trajetória de dois personagens muito importantes da história que não são tão explorados no livro Rainha Vermelha.

O livro não tem muitas páginas, os dois contos se dividem em 163 laudas o que torna a leitura bem dinâmica e rápida. Agora não pense que por que essa obra tem poucas páginas que ela não é incrivelmente surpreendente.

O primeiro conto Canção da Rainha traz a triste história de Coriane Jacos (Casa Jacos - poderes hipnotizadores chamados cantores). Coriane é a ex esposa do rei Tiberias e mãe do príncipe Cal, além de irmã de Julian Jacos (Personagem chave no livro rainha vermelha). A história se desdobra em torno da dificuldade da família em se manter notável na monarquia prateada de Norta, muito desse impasse é contado pela personagem Jessamine uma prima de Coriane já idosa que acabou ficando para titia e continua sendo deslumbrada com a vida de riqueza que um dia levou.

Coriane acaba se apaixonando por Tiberias e vice versa, e ele a escolhe como rainha na prova real, deixando Elara Merandus (Casa Merandus - Murmuradores, poder de controlar a mente dos outros) a grande vilã da história furiosa, já que a casa merandus sempre quis compartilhar o poder do reino com a casa Calore (Poder de manipulação do fogo). A partir daí começa a história de intrigas e as suas consequências são terríveis para pobre Coriane.

A grande surpresa do livro está em um romance homossexual que aparece na história, que é claro não vou contar de quem.

O segundo conto, Cicatrizes de Aço, se desenrola em torno da guerreira da guarda escarlate (Movimento oposto à ditadura prateada) a vermelha Farley. Conta basicamente como a guarda escarlate se articula dentro do reino de Norta. Farley recebe missões em diversas cidades do reino e em vários momentos do livro o conto se encontra com a história principal rainha vermelha. Farley negocia com os marinheiros, uma espécie de gang que também, mesmo que indiretamente, resiste aos prateados, também acaba conhecendo a rede de negociantes chamados assobiadores o que facilita muito a disseminação da guarda escarlate em Norta.

Farley também encontra o irmão de Mare Barrow , Shade e acaba descobrindo que o vermelho não é prateado mas possui poderes fortes que ajudaram e muito a guarda, além de uma pitada de romance surgir no ar.

Coroa Cruel ainda traz um mapa do reino de Norta que eu consultei diversas vezes para entender melhor toda essa história maravilhosa, que eu to apaixonado

Uma dica: Leia Coroa Cruel após A Rainha Vermelha, ele é uma ótima introdução para A Espada de Vidro.

Antes de mais nada queria dizer que eu me apaixonei por essa capa.

Por ser uma distopia, os humanos no mundo de Rainha Vermelha são divididos em dois tipos: vermelhos e prateados. Essa diferença se dá pela cor do sangue que os diferencia (sim, o sangue é prata mesmo). Quem tem sangue prata, tem poder e dinheiro e quem tem sangue vermelho, vive em vilarejos extremamente pobres, fétidos e sofre muito para sobreviver dia após dia.

Claro, que quem está na liderança, são os prateados. Mas se existem opressores significa que existem oprimidos, e o que oprimidos fazem? Pois é, a graça do poder é que ele está sempre mudando de mãos.

Mare, nossa personagem principal, é uma vermelha e todos sabem que isso significa ser pobre e levar uma vida de merda. Quando os jovens fazem 18 anos e não são aprendizes, eles devem, obrigatoriamente, ir para guerra. Sem escolhas, sem opções. Claro que ninguém quer ir lutar por aqueles que te deixam vivendo no lixo, não é mesmo? O aniversário de Mare está próximo, assim como de seu melhor amigo, dentre as opções ela tenta achar um jeito de fugir da cidade com ele, sem ser morta. E ela encontra! Porém, como tudo que é bom engorda e custa caro, Mare precisa roubar qualquer coisa de valor, para pagar a fuga dos dois. Nessa tentativa, ela acaba indo trabalhar para os prateados e as coisas começam a ficar interessantes.

Eu amei como a autora conseguiu me levar para a realidade do livro, eu consegui sentir toda raiva e frustração de Mare, torci muito por ela. Ter conseguido me conectar com a protagonista me fez gostar mais ainda da história. Na verdade simplesmente adorei todos os personagens, cada um como uma personalidade diferente, até os prateados.

Quanto ao romance, gostei muito, de verdade, achei que ia ser meio que um triangulo amoroso, mas a autora conseguiu inovar, e fiquei muito feliz. Mare é uma personagem forte, determinada e inteligente, eu entendo suas ações que fazem jus a sua idade, e as vezes ela parece bem mais madura, o que no contexto do livro eu super entendi. Ela fez sentido pra mim.

Do lado ruim podemos citar que o início é um pouco lento, mas é normal já que estamos conhecendo um mundo novo e algumas pessoas podem ficar incomodadas com alguns comportamentos da protagonista. Os que julgam como egoismo, eu entendi como autopreservação, mas vai de cada um. Fora isso o livro se torna bem rápido, com acontecimentos importantes e sem enrolação.

A leitura é viciante, quando você começa quer terminar logo para saber o que vai acontecer. Adorei o livro todo, desde como a história foi se desenvolvendo até como Mare foi crescendo no livro, e também, como ela se manteve forte, quando tinha todas as razões para não ser.

Minha adolescente interior ainda grita quando alguém menciona Stephenie Meyer

Alex, não é o nome de verdade dela porém o mais usado, é a nossa protagonista. Ela é uma cientista com especialização em biologia molecular de ponta, e por ser genial ela foi abordada por uma agência governamental secreta que iria patrocinar as suas pesquisas em troca de uns servicinhos para a nação. Por servicinho quero dizer que ela iria “interrogar”, torturar com seus conhecimentos químicos os criminosos mais perigosos do mundo. Perigosos do tipo terroristas capazes de matar milhões, e em seus interrogatórios ela ouviu MUITA coisa sinistra e segredos que as pessoas comuns nunca deveriam saber. Ela sempre justificou seu trabalho como sendo uma prestação/ajuda ao país, ela sempre acreditou que estava salvando o mundo e combatendo o terrorismo.

Acontece que quando você sabe demais, mesmo que você não saiba o que foi esse demais, o jogo pode virar. E Alex quase foi morta e teve seu mentor e amigo assassinado, agora ela está fugindo do mesmo órgão pelo qual dedicou a sua vida. A vantagem é que ela realmente aprendeu a se defender e se tornou um pé no saco da agência e isso por 3 anos.

A vida de Alex muda novamente quando seu ex chefe entra em contato com ela. Além do alarmante fato dele ter encontrado seu e-mail de trabalho ela também fica curiosa com o estranho pedido de encontro e suas motivações. É aqui que a esperteza entra em conflito com a esperança, mesmo que ela saiba das altas chances de armadilha, ela ainda quer uma vida segura. Então junto com uma proposta de trabalho ele oferece o direito de retomar a sua vida, ela apenas precisa capturar um terrorista, obter os segredos da sua arma biológica com suas habilidades de tortura e salvar a vida de milhões de pessoas.

Se ela cumprir esse serviço estaria livre da sua ex agência para sempre, tudo simples. Exceto que nunca seria. Alex fica entre aceitar o serviço e a enorme possibilidade de estar sendo enganada. Mesmo com as suspeitas lá em cima ela acaba aceitando o trabalho, a consciência de ser uma boa pessoa pesou. Se ela poderia salvar pessoas porque não faria? Acontece que suas piores suspeitas estavam corretas, era uma armadilha, obviamente. Eu sabia, você sabia e ela, no fundo, também sabia. Mas, o que ninguém sabia é que com esse arranjo o jogo de gato e rato deu um giro em 360 graus. Agora Alex não está mais sozinha e ao invés de fugir, eles vão contra atacar.

(Foto: Editora Intrínseca)

Esse é um livro de aventura com muitos furos e bem previsível, mas que é divertido de ler. O que eu mais gostei do livro foi da personalidade do Daniel, que se torna o interesse romântico da Alex. O inicio deles foi torturante, contudo o romance deles foi bonitinho e que eu super torci. Somos arrastados pro mundo da Alex e no divertimos por lá, os detalhes são plausíveis e instigantes.

A verdade é que a história foi algo que eu poderia aceitar que de uma forma estranha poderia ser real, poderia acontecer. Exceto os cachorros, eles são impossíveis de tão maravilhosos que eram. Torci muito por cada um dos cachorros, sério me afeiçoei a eles demais.

Os personagens e a história não tem nada de novo ou único, mas isso me trouxe para um terreno confortável de não esperar nada além daquilo que estava escrito. É uma história doce, num mundo de traições e torturas, além de uma enorme e empolgada vingança. Preciso nem dizer que gostei o suficiente pra recomendar. Se tiver um tempo e quiser gastar de forma despretensiosa, leia este livro.

O livro conta a saga de Will Jaeger numa missão mercenária para encontrar um misterioso avião nazista em plena floresta amazônica. Trata-se de uma rara aeronave, uma lenda militar, “o avião que nunca existiu” que só poderia mesmo realizar um voo fantasma. Saltos de para-quedas, lutas corporais, aranhas, piranhas, jacarés, índios isolados, sanguessugas e traições corporativas recheiam as páginas do volume, que periga causar indigestão. Nada disso. É só mais um livro de entretenimento assinado por alguém que é do ramo da aventura e não da literatura.

Em Voo Fantasma, seu heroi é um aventureiro com treinamento militar, viaja pelo mundo em busca de encrencas, e sobrevive a quase tudo. O livro oferece uma narrativa absolutamente linear. Não existe alternância de focos narrativos nos 94 capítulos, e o leitor se acostuma a não desgrudar de Will Jaegger. Estamos com ele numa masmorra perdida da África, em queda livre e em apuros, na garupa de sua moto envenenada.

A adrenalina move não apenas os músculos dessa mistura, mas também as engrenagens da história. Frias estratégias militares, ofensivas espiãs e planos mirabolantes de conquista global contrastam com o dramático desaparecimento da esposa e do filho do herói em circunstâncias misteriosas. Em termos psicológicos, os personagens recebem esquemáticas pinceladas, o suficiente para que confiemos (ou não) neles. O leitor está por sua conta e risco, como bem gosta Bear Grylls.

Confira a sinopse do livro da Editora Record

Mãe e filho são sequestrados de dentro de uma barraca numa montanha nevada.

Um soldado leal é torturado e executado num pântano remoto.

Um avião de guerra desaparecido, contendo um segredo de proporções catastróficas, é descoberto no coração da Floresta Amazônica.

Uma corrida frenética para destruir a terrível conspiração originada nos dias mais sombrios da Alemanha Nazista.

A trilogia chega ao fim com O Treinamento. Não estava preparada para me despedir de Nathaniel e muito menos para um livro tão bom! Amei A Submissa e O Dominador, mas O Treinamento superou todas as minhas expectativas.

Para mim, um livro erótico perfeito é aquele que une romance e cenas de sexo de tirar o fôlego. O terceiro livro da trilogia de Tara possui os dois em uma união tão perfeita que posso classificar esse como o melhor livro dos 3.

Narrado em primeira pessoa, intercalando entre os pensamentos de Nathaniel e Abby, a autora conseguiu transmitir todos os sentimentos existentes na narrativa: amor, prazer, ansiedade, paixão, confiança e medo. O leitor é levado a conhecer um pouco mais do universo BDSM e confesso que adorei essa apresentação da autora. Senti que os dois primeiros livros foram uma preparação para esse último e isso deu muito certo. Ao conhecer melhor os sentimentos de cada personagem, a leitura de Treinamento se torna mais fluida, atraente e as sensações de cada um ficam palpáveis. Senti uma ligação muito forte com os personagens e confesso que gostaria (por diversas vezes) de estar no lugar de Abigail.

Uma coisa que gostei bastante é que em nenhum momento encontramos drama na relação dos protagonistas. O enredo é realmente voltado ao período de treinamento de Abby como submissa e conforme vamos passando as páginas, acompanhamos todo o desenvolvimento dela nesse novo estilo de vida. E por falar em treinamento... Minha gente que livro é esse?! Cenas e mais cenas quentíssimas de sexo.

Uma narrativa detalhadíssima e sem uso de palavrão. A autora usa um linguajar que é ao mesmo tempo simples e entendível, porém chega a ser poético. Ela consegue, com maestria, descrever cada cena de uma forma que leva o leitor a sentir diversas sensações sem um uso de palavras de baixo nível. Simplesmente adorei a leitura e vou sonhar por um bom tempo com o sr West.

Li as 336 páginas muito rápido e terminei o livro com uma saudade enorme desse casal hot. Estava triste, pensando que não veria mais nada sobre eles dois até descobrir que a autora escreveu mais 3 livros baseados nesse universo. Estou torcendo muito para a Editora Record lançar os outros.

Resumindo: Treinamento é um livro erótico quentíssimo que leva o leitor a suspirar, suar, sentir a atmosfera mudar e rechear os sonhos eróticos com uma dose extra de sensualidade, romantismo e muito sexo. Está mais do que recomendado para quem gosta do estio. 

O livro na visão do Dominador  traz um melhor entendimento sobre o seu mundo e os seus sentimentos

Faz alguns dias, eu li o primeiro livro da trilogia (A Submissa) e pude conhecer a história através da Abby. Achei o livro ótimo, mas faltava alguma coisa e essa “alguma coisa” era a visão de Nathaniel.

Apesar de estar contando a mesma história, O Dominador, é um livro essencial nessa trilogia. Ao ler o primeiro livro fiquei com uma sensação de que ele era um homem frio e sem sentimentos. Tive momentos que achei que as atitudes dele eram desprezíveis e não consegui me aproximar do personagem. Depois de ler O Dominador descobri que ele não era nada daquilo que eu havia imaginado. Conheci um homem apaixonado, sensível e sem saber como reagir diante das situações que tanto o assustavam. Resultado? Estou completamente apaixonada por Nathaniel West.

Narrado em primeira pessoa, inteiramente na visão dele, a autora conta a mesma história, porém de uma perspectiva totalmente diferente. O livro é repleto de acontecimentos que não são mostrados no livro anterior, já que Nathaniel vivenciou algumas coisas que Abby não estava presente. A narrativa continua ousada, sensual e com cenas picantes. As cenas eróticas são detalhadas e realmente de tirar o fôlego. Do início ao fim, o tema BDSM é muito bem apresentado e escrito com maestria. Apesar do livro se tratar da relação de um Dom e uma Sub, existem momentos românticos e encantadores.

A falta que senti no primeiro livro do lado mais romântico, foi suprido nesse livro. O desenvolvimento dos sentimentos de Nathaniel foi mostrado de uma maneira que me agradou bastante. Tudo estava muito bem, tudo muito perfeito até o momento em que a autora apresentou as motivações dele para agir da maneira fria e distante de Abby que podem ser vistas em todo o primeiro volume da trilogia.

Achei o motivo mais banal desse mundo e não justificava as atitudes dele. Sério, estou sem entender como ela conseguiu fazer isso. Acho que em algum momento ela se perdeu. Felizmente, isso não atrapalha em nada a leitura e muito menos torna o livro ruim. O conjunto do livro se sobressai desse lapso.

Resumindo, o livro é ótimo e para quem gosta desse estilo literário vale muito a pena ler. Estou super ansiosa para ler o terceiro livro da série.

Um livro quente e sedutor que aborda de forma coerente o universo do BDSM

Apesar de ser uma trilogia o primeiro e o segundo livro contam a mesma história em pontos de vistas diferentes. O terceiro é um complemento para a história que já está muito bem resolvida. A Submissa é narrado em primeira pessoa  e conhecemos o ponto de visa de Abigail King. Tara Sue Me caprichou nos detalhes das cenas eróticas e o livro é intenso do início ao fim. A linguagem utilizada é a bem característica de livros desse gênero. É de fácil entendimento, ousada, com um toque de sensualidade e alguns termos utilizados podem não agradar a todos os leitores, mas que combina muito bem com o desenvolver da história.

A construção dos personagens foi muito bem trabalhada. A autora fez uma mudança no estereótipo da protagonista que achei sensacional. Não temos uma mocinha ingênua, novinha e que não sabe nada da vida. Muito pelo contrário! Abigail já tem seus 30 e poucos anos e a ingenuidade passou longe dessa mulher! Ela é bem decidida e sabe o que quer. Já Nathaniel é o típico personagem masculino, lindo, rico e sensual. Uma pequena mudança que deu um toque a mais ao livro.

Por falar em personagens, temos personagens bem interessantes aqui. Começando pelo casal protagonista onde ambos tem interesse pelas práticas BDSM e não são estereotipados (não por completo). Não consegui criar uma ligação muito forte com Nathaniel, apesar de achar ele maravilhoso. Talvez seja o fato da autora não se aprofundar muito nos sentimentos dos personagens. Aliás, essa falta de profundidade foi o que me fez tirar uma estrela da classificação. Entendi o que a autora quis fazer. Como o primeiro livro é focado nos pensamentos da Abigail e em seus sentimentos, não dá para se aprofundar muito na visão de Nathaniel (isso fica para o segundo livro). 

As cenas de sexo são ótimas, quentes ao extremo, mas eu também gosto de ver o lado romântico da coisa e quando o livro erótico une o lado do sexo + amor ele fica perfeito. E foi isso que senti falta, pois só vi os sentimentos de Abby mudando enquanto de Nathaniel ficou obscuro, mesmo tendo algumas cenas fofas regadas a poemas e música ao piano.

O núcleo secundário de personagens foi um acréscimo. A família e amigos de Nathaniel são fofos demais e Felicia, a melhor amiga de Abby também é bem interessante. Espero ver mais a participação deles no segundo livro e ao que tudo indica eles estarão mais presentes.

Enfim, o livro é muito bom para aqueles que gostam desse estilo, como eu. Ele despertou vários sentimentos em mim conforme fui seguindo com a leitura: ansiedade, raiva, expectativa, paixão. Recomendo muito a leitura e te digo que é um livro super rápido de ler. Li em um dia as 269 páginas e já estou louca para ler O Dominador. Quero me apaixonar por completo por Nathaniel West.

(Foto: Faro Editorial)

Em alguns pesadelos, acordar pode não ser uma opção

Horror na Colina de Darrington é o primeiro livro do escritor brasileiro Marcus Barcelos. A escrita de Barcelos é maravilhosa. A leitura flui rapidamente, e, mesmo intercalando fatos do passado e do presente, o leitor não se perde em nenhum momento da história. 

O livro é narrado em primeira pessoa, pelo próprio Bem, que a essa altura não sabe mais o que é verdade ou ilusão, 11 anos depois do acontecido. O próprio leitor começa a se questionar se, de fato, tudo não passa de fantasias da cabeça de um psicopata lunático.

No decorrer da história, podemos observar trechos de matérias de jornais, arquivos da polícia, interceptações telefônicas e prontuários médicos que dão um ar de veracidade à narrativa. Se tivesse escrito “baseado em fatos reais”, o leitor não só acreditaria como estaria debaixo das cobertas até agora! A construção dos personagens e da trama foi muito bem elaborada!

“Começou quando fui passar uma temporada na casa dos meus tios na Colina de Darrington, em South Hampton, e terminou como um pesadelo que me arrancou a juventude e a realidade, transformando-me em um recipiente de dúvidas, medos e paranóias.”

(Foto: Editora Novo Século)

Confira abaixo a resenha do livro

Ben Simons é um rapaz órfão de 17 anos que vai para a casa dos tios ajudar a cuidar de sua priminha Carla após a tia ter sofrido um derrame. Apesar da infeliz situação de tia Julia, Benjamin esperava que a Colina de Darrington fosse um lugar de certa tranquilidade.

O que encontra, porém, é uma trama de terror e sangue, cujo único propósito é a conquista de um poder absoluto e inimaginável por meio de forças malignas. A casa esconde segredos terríveis e sombrios. Conheça os caminhos mais tortuosos da mente humana e descubra até que ponto alguém chega para salvar a vida de um ente querido neste intrigante amálgama de suspense e terror sobrenatural. Onde termina o inferno e começa a realidade? Junte as peças e descubra. Sem dúvidas, esta é uma história para aqueles que não têm medo do escuro e de todo o mal que nele habita.