Mantida em cativeiro no reino bárbaro de Venda, Lia e Rafe tiveram pouca chance para escapar. Desesperada para salvar a vida dela, o assassino antigo de Lia, Kaden, disse ao Komizar Vendano que ela tem um dom e o interesse de Komizar em Lia é maior do que qualquer um poderia prever.

Entretanto, nada é verdadeiro. Rafe, que mentiu para Lia, mas sacrificou sua liberdade para protegê-la, Kaden, que deveria assassiná-la, mas agora salvou a vida dela e Vendans, quem Lia sempre acreditou ser bárbaro. Agora que ela vive entre eles, contudo, ela percebe que isso pode estar longe da verdade.

Lutando contra seu conhecimento, seu dom e seu senso próprio, Lia deve tomar decisões poderosas que irá afetar seu país e seu próprio destino.

Pode levar anos para moldar um sonho. Leva apenas uma fração de segundos para que ele seja quebrado

The Kiss of Deception me fez morrer de amores de imediato. Lembrando que quando a capa foi revelada, a primeira coisa que fiz foi colocar na lista de desejados.

Escrito por Mary E. Pearson, Crônicas de Amor e Ódio é a sua segunda trilogia. Narrado em primeira pessoa, focado na personagem Lia, o livro é intercalado com capítulos escritos por personagens masculinos. É uma fantasia épica e o cenário é a Idade Média com alguns elementos fantásticos.

Logo no início, Lia está sendo preparada para o próprio casamento. Lia é a princesa de Morrighan. Seu pai e o rei de Dalbreck arranjam – por motivos políticos – a união de Lia com o príncipe do outro reino, o detalhe é que, aqui, as primeiras filhas nascem com um poder, que este livro mostra apenas vislumbres da sua origem e composição, deixando os leitores curiosos para saber se Lia faz parte da regra ou é exceção. Isso porque seus poderes ainda não despertaram.

Querendo liberdade e sem o menor respeito por aquele que será seu marido, Lia foge com sua criada e melhor amiga e passam, por muitos desafios até chegarem a Terravin, onde encontram um lugar onde ficar. Ela se adapta a nova realidade e aprende com ela.

Uma fuga, entretanto, não tem nenhuma chance de ser perdoada. O príncipe de Dalbreck, irritado com a fuga da noiva, vai atrás dela. Ninguém esperava também que, no meio disso tudo, um estrangeiro fosse contratado para assassinar a princesa, e a história passa a ser uma aventura com alta dose de perigo.

A autora soube fazer perfeitamente os personagens parecerem tão reais que havia momentos em que parecia que não era ficção.

Além do grande mistério da história sobre quem é o príncipe e quem é o assassino, isso me deu mais vontade ainda de continuar a história, a todo momento eu ficava mudando de ideia sobre quem era quem e no final não fui enganada.

Sobre o Universo não é apresentado muitas coisas e isso aumentou minha curiosidade de saber mais por causa dos pequenos trechos apresentados no livro.

The Kiss of deception é um livro maravilhoso, apesar de possuir bastante coisa, é um livro simples que não contém tanto aqueles clichês que vemos bastante em outros livros.

E o final é um final daqueles de tirar o fôlego,não vejo a hora de começar a ler The Heart of Betrayal.

(Foto: Galera Record)

Ela roubou uma vida. Agora deve pagar com o coração

Não sei se algum de vocês também tem essa mania, mas quando eu gosto muito de um livro, costumo devorá-lo em questão de dias, só que quando chego no finalzinho, eu fico enrolando para ler, porque não quero que a história acabe. Fico morrendo de curiosidade, é claro, mas me dá uma dor no coração saber que vou ficar sem ter notícias dos personagens pelos quais me apaixonei e vou ter que dar adeus ao mundo novo que tive a oportunidade de conhecer

Em Corte de Espinhos e Rosas, acompanhamos a história da humana Feyre. Desde bem cedo, ela aprendeu a se virar e sustentar todos em casa, e se não fossem suas habilidades de caça, seu pai e suas irmãs passariam fome, principalmente durante o inverno, quando a comida fica mais escassa. Em uma de suas caçadas, ela encontra um lobo gigantesco e com uma mistura de medo e fúria, ela acaba matando o animal, sabendo que ele poderia ser um feérico, raça que escravizou os humanos anos atrás. Só que para os feéricos, uma vida precisa ser paga com outra e não demora muito para que Tamlin apareça na porta da casa dela para reclamar o que é seu por direito. Então Feyre, ao invés de ser morta, é levada para Prythian, terra cheia de segredos da qual ela nunca mais poderá voltar e é a partir daí que a história dessa série maravilhosa começa a se desenrolar.

A escrita da Sarah J. Maas é divina, super fluída e viciante, quando você percebe já está quase na metade do livro. Ela também é ótima criando clima e segurando o mistério, fazendo com que pouco a pouco a gente se aprofunde na história e fique conhecendo mais sobre o povo feérico e sobre as cortes, a praga e os segredos que Prythian esconde.

Os personagens também são muito bem construídos. Temos uma Feyre forte e destemida, um pouco teimosa, talvez, mas sua curiosidade acaba fazendo com que aos poucos ela consiga se abrir para aquele novo mundo. E o que dizer sobre Tamlin e seu jeito misterioso tentando fazer com que Feyre deixasse de odiá-lo, ao mesmo tempo em que tinha que proteger a corte Primaveril? Adorei como às vezes ele parecia pacífico e centrado, já outras, ele fazia jus a sua aparência feral, destacada tantas vezes por sua cativa humana. E quem eu também adorei foi o Lucian e seu sarcasmo, seu mau humor, seu olho de metal, e sua personalidade que no começo não nos deixa dizer de que lado ele realmente está. Para mim, esses três foram os melhores, não vou dar minha opinião sobre Rhysand porque ainda não consegui me decidir, então vou esperar e ler os próximos (sim, tem mais) antes de me decidir.

Enfim, Corte de Espinhos e Rosas é encantador. O enredo é muito gostoso, a gente lê tão rápido que nem percebe o tempo passar. Explorar Prythian na companhia de personagens tão bem construídos foi uma delícia. 

Eu devorei o livro, simplesmente amei! Achei a mistura distopia, fantasia e reconto simplesmente perfeito. Os personagens são incríveis, os diálogos misteriosos, quase que como uma charada, meticulosamente articulados e desenvolvidos.

Nós sempre temos uma escolha. Todos nós.

Não tenho palavras para dizer o quanto este livro me tocou. Acho que vou me lembrar de sua história por toda a vida.

Dois pontos foram marcantes para mim, o primeiro deles é que o que é certo ou errado, muitas vezes, depende do ponto de vista. Não há uma rigidez absoluta.

O segundo é que existem instantes e pessoas na vida, que passam por nós e se vão, mas deixam marcas profundas, a dor de sua perda não é capaz de superar a intensidade do vivido. É uma espécie de compensação: momentos fugazes que fazem valer toda uma vida.

A escritora reúne personagens sofridos, com princípios morais diferentes, mas justificáveis e que só querem ser feliz vivendo uma vida digna de pós-guerra.

Na metade do livro achei que nada mais poderia acontecer e que tudo estaria resolvido, mas a autora se coloca questionando o que é certo, o que errado, o que é bom para uns não será para outros, mas tem que ser tomada uma decisão por mais difícil e dolorosa que possa ser.

O livro é narrado com sentimento, vivência e emoção. Impossível não se emocionar com o desfecho de uma história tão humanamente representada por personagens vivendo entre a razão e a emoção. Ele me fez mudar de opinião em varias parte da leitura, uma hora ficava a favor de um, hora de outro, mas no final vemos que o que é certo prevalece e mudamos nosso conceito, e não tem como ser diferente, ficamos sentindo a dor de cada personagem.

Toda verdade é uma mentira

Tenho plena consciência de que a ideia da autora era passar para os leitores as dificuldades enfrentadas por uma pessoa que sofre com o alcoolismo e que está enfrentando uma depressão, mas, a sensação que tive era que a própria Rachel estava cavando a sua cova por seu autodesprezo que vinha em quantidades proporcionais a incapacidade que ela tinha de enxergar as coisas como elas eram de fato. 

Esse livro me mostrou que por mais insignificante que sejam os gestos e os atos, nunca passamos despercebidos e que quando menos se espera, podemos estar sendo observados, além disso, alerta para os tipos de interpretação que cada pessoa tem ao ver algo. Foi o caso de Rachel, que interpretou uma cena que ficou marcada em sua mente e que quase se transformou numa paranoia sem tamanho.

O livro deu origem ao filme de mesmo nome e traz no elenco Emily Blunt, Haley Bennet, Luke Evans e Justin Troux.

O filme mantém reviravoltas do livro que poderiam ser facilmente cortadas, em tentativa de agradar aos leitores. Mesmo a estrutura em capítulos, com o nome das três personagens principais, é preservada no início. Algumas passagens são condensadas, é claro, mas o roteiro consegue inclusive melhorar trechos pouco convincentes no material original.

Confira o trailer abaixo

Tudo o que me faz ser quem eu sou. Minhas memórias. Minha personalidade. Minha alma. Perdidas para sempre. Isso é pior do que morrer.

Logo de cara, quando eu abri o livro A Torre, do autor Daniel O’Malley, tinha uma carta dentro. Uma carta de “Eu” para “Você”. Estranho?  Um pouco. A carta diz que “o corpo que está usando costumava ser meu”. O corpo de Myfanwy Alice Thomas, nossa protagonista.

O começo do livro é bem confuso. Como acompanhamos a história sob a ótica de Myfanwy, não temos a mínima ideia de quem ela seja ou de onde ela esteja. Conforme as peças começam a ser apresentadas e a fazer sentido para ela, começam a fazer sentido para a gente também.

O livro tem momentos de humor e muitos de ação e isso possibilita que o ritmo da história evolua de forma agradável para o leitor, mas, no livro, o que mais se tem são reviravoltas e próximo ao final, quando tudo parece permitir que você respire, algo além está presente para acontecer.

Ao ler “A Torre” tenha em mente que o mundo de Myfanwy Thomas é um mundo cheio do sobrenatural, similar a mutantes. Assim, fica mais fácil de se achar no meio da loucura que as aventuras dela acontecem.

(Foto: Daniel O'Malley)

Sobre o autor

O'Malley se formou com um mestrado em história medieval da Universidade do Estado de Ohio. Ele trabalha para o Australian Transport Safety Bureau. Seu primeiro romance, A Torre, foi lançado em 2012 e foi o vencedor do Aurelis Award de Melhor romance de ficção científica. 

Se você soubesse que em uma hora estaria morto, em que pensaria?

No livro Deixado para Morrer da Editora Intrínseca, o patologista Beck Weathers narra a sua experiência de maneira completa, descrevendo desde detalhes sobre a preparação física até os momentos desesperadores em que se viu perdido, quase cego e com as mãos congeladas, sem poder comer ou beber água na montanha.

A obra de Beck Weathers mostra um outro lado da história da tragédia, com detalhes mais interessantes e muito menos fantasiosos.

Sempre adotando um estilo mais descritivo, e menos fantasioso e acusativo, Weathers ilustra de maneira envolvente a sua luta pela vida, e em como nunca deixou de desistir de viver.

Deixado Para Morrer é sem dúvida um relato do ocorrido que possui uma carga emocional pouco vista em livros sobre o Everest, sem apelar em nenhum minuto para sentimentalismo e clichês.

(Foto: Universal Pictures)

Pela qualidade, e por ser bem fiel ao acontecido, a obra de Beck Weathers serviu de referência para a realização do roteiro do filme Everest com Jake Gyllenhaal e Jason Clarke

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Nerve, livro escrito por Jeanne Ryan,foi publicado em 2012 e veio para o Brasil junto com a adaptação para o cinema, através da editora Planeta dos Livros, com o selo Outro Planeta.

A protagonista do livro é a Vee, uma jovem que trabalha nos bastidores do teatro de sua escola, além de ser maquiadora dos atores. Sua melhor amiga é a Sydney, a garota mais popular da escola. Possuí uma queda pelo popular da escola, Matthew, e espera uma chance na festa do final da temporada da peça.

Cansada de ficar nos bastidores, Vee decide entrar no site do jogo Nerve e cumprir um desafio para mostrar que não é tão previsível quanto todos pensam.

Assim o livro vai apresentar o Nerve, um jogo de verdade e desafio onde não existe a opção de escolha pela verdade. O jogo é dividido entre os jogadores e observadores onde quem escolhe observar paga uma taxa de assinatura e quem escolhe jogar aceita desafios que serão filmados e transmitidos ao vivo em troca de prêmios, tudo pelo celular.

O jogo não é "legal" e seus criadores são desconhecidos, os participantes se inscrevem para jogar e na primeira fase precisam de bastante visualizações do desafio cumprido para poder ser selecionado para o top jogadores e participar da segunda fase e assim alcançar prêmios maiores além de muita visualização.

O livro vai mostrar tudo o que os jovens fazem para concluir missões e toda a repercussão deles pela internet. Existe outro personagem secundário, mas que tem muita participação na história, o Tommy. Amigo de bastidor de Vee e que auxilia nos primeiros desafios da jovem.

Um livro que fala sobre a busca dos jovens por atenção e "visualização", escolhas impulsivas e comportamentos instintivos, a impunidade dos comportamentos realizados online (crimes virtuais), o pensamento muito ruim de pessoas que acham que a máscara da anonimidade da internet faz com que suas atitudes sejam menos erradas. A ideia da autora foi sensacional e consegue abordar vários itens da era da internet de modo rápido e cheio de ação.

E pra quem não sabe, Nerve virou filme que tem no elenco Emma Roberts como Vee e o Dave Franco como Ian.

No mesmo dia que terminei a leitura, fui assistir a adaptação no cinema. Confesso que algumas modificações na histórias fizeram com que eu achasse o filme um pouquinho melhor que o livro, porém algumas modificações não fizeram sentido.

O centro da história e as principais mensagens que a autora queria passar no livro estão presentes na adaptação. Mas existem muitas modificações nos personagens, nos desafios (todos são diferentes do livro), no desenvolvimento jogo, enfim, só foi utilizada a ideia central do livro mesmo.

Confira o trailer logo abaixo